terça-feira, 10 de novembro de 2009

Hackers começam a buscar brechas nas urnas eletrônicas


Começaram nesta terça-feira os trabalhos de um grupo que tentará identificar falhas no sistema de votação eletrônica do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em Brasília. Atuando como hackers, os participantes tentarão violar as urnas eletrônicas que serão usadas na eleição de 2010 e fraudar resultados de pleitos. Basicamente, a ideia é evitar que o Brasil se transforme, por exemplo, num Afeganistão - país em cujas eleições foram constatadas fraudes.

"A expectativa é pôr o processo eleitoral automatizado à prova para ver se há necessidade de melhorias", explica o secretário de Tecnologia da Informação (TI) do TSE, Giuseppe Janino. Segundo ele, o objetivo do tribunal não é apurar como os investigadores encontrarão brechas no sistema eletrônico de votação - "fica a cargo deles (investigadores) se usam softwares legais ou ilegais, não investigamos isso" -, assim como também não há preocupação com o fato de um eventual vazamento de informações sigilosas no mecanismo. "Neste caso, o risco é menor que o benefício", afirma Janino, acrescentando que, de qualquer forma, as falhas que forem apontadas serão corrigidas.

Simulado de fraude
A convite do TSE, 38 investigadores (o termo é do próprio tribunal) se apresentaram para o trabalho, que vai de hoje até dia 13 de novembro, sexta-feira. Especialistas em informática e engenharia de rede, eles apresentaram 10 planos de testes, que incluem tentar descobrir o que um eleitor digita na urna eletrônica e mudar o resultado de um pleito.

As conclusões serão divulgadas e avaliadas por uma comissão, segundo o secretário de TI do tribunal. Todo o processo será acompanhado por observadores externos, que incluem o Exército e a Organização dos Estados Americanos (OEA), entre outros. Saiba mais www.terra.com.br

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