quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Vereador apresenta proposta que proíbe a prática de soltar pipas, papagaios e similares em vias e logradouros públicos de Indaiatuba


Na próxima segunda-feira (5), entra em primeira votação a proposta de Lei do Vereador Osmar Bastos que determina a proibição da prática de soltar pipas, papagaios e similares em vias e logradouros.

A proposta tem o objetivo de disciplinar à brincadeira com pipas ou papagaios, e o seu uso no município de Indaiatuba.

A preocupação com a aprovação desta proposta foi também levantada pela Câmara Temática da Região Metropolitana de Campinas no sentido de educar a população para a saudável recreação sem ocasionar prejuízos aos demais cidadãos de nosso município.

Diferente do que muitos podem pensar sem de fato ter conhecimento da proposta, o referido projeto não tem o objetivo de eliminar a prática de se soltar pipas na cidade de Indaiatuba, mas sim preservar vidas é também orientar e educar a todos para que a prática dessa brincadeira tão tradicional seja realizada da forma mais segura possível.

O que me preocupa muito é que nos períodos de férias escolar é comum depararmos nas ruas da cidade com crianças, jovens e até adultos brincando com pipa e ainda manuseando a mistura de cerol, que nada mais é que uma mistura de cola com vidro triturado, que é passado na linha.

A Câmara aprovou no passado o projeto de Lei 4.658 de 08 de março de 2005 que tratava da proibição do uso de cerol bem como o seu transporte e comercialização, criando também punições. Mas até esse momento não foi regulamentada, mesmo tendo sofrido alteração.

A grande verdade é que nesse momento ela não é aplicada e não existe punição para aqueles que irresponsavelmente colocam a vida de outros e a própria vida em risco.

Entendo que podemos pecar por excesso de zelo e não por falta dele, a brincadeira desde que realizada com disciplina será permitida em várias outras áreas da cidade inclusive toda a extensão do Parque Ecológico.

O que não dá, é deixar as coisas como estão fingir que nada acontece enquanto muitos são vitimados ou sofrem grandes danos por conta de alguns irresponsáveis.

É preciso tomar uma atitude nesse momento, pois são inúmeros os acidentes em vias públicas, onde crianças são atropeladas, vítimas desta tradicional brincadeira, sem contar os diversos casos de mutilações ocasionadas pelo cerol, que também se torna um perigo mortal para motoqueiros e ciclistas.

Tenho certeza que a população conhecendo o teor do projeto dará também seu apoio a essa proposta, afinal o bem maior a ser zelado é a vida.

A Proposta:

O art.do projeto deixa claro que a prática de soltar pipas poderá ser realizada em toda extensão do Parque Ecológico, ainda o art.esclarece que os praticantes desse esporte poderão fazê-lo também em campos esportivos, públicos ou privados, clubes associativos ou em áreas localizadas na zona rural.

O art.3º determina terminantemente a proibição do uso de linhas com substâncias ou elementos cortantes, conhecido como cerol ou similares.

O referido projeto ainda fala da apreensão de todo material recolhido de forma irregular, e cria ainda punições para os infratores.

O art. 9º sugere ainda que em conjunto com as autoridades locais de ensino, o Município poderá desenvolver campanhas anuais contra o uso inadequado de pipas, papagaios e similares, em especial quanto ao uso de linhas dotadas de cortantes (cerol).

2 comentários:

  1. Venho parabenizá-lo pelo projeto. Sou motociclista, já participei de moto clubes e infelizmente conheci pessoas que foram vítimas de linhas de pipa que mesmo sem o Cerol, faz estragos.

    Recomendo a visita ao site: www.cerol.com.br

    Atencisamente,

    Daniel Vasconcelos
    Fone: (19) 9148-7412
    MSN: danielvasconcelos@msn.com

    * Pretendo divulgar o projeto em meus sites:
    www.dragrace.com.br
    www.clubehonda.com.br

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  2. Sou carioca e acho ridículo um político se preocupar com uma diversão que vem de geração a geração optar pela proibição. Tem que combater a prática em vias expressas sim mais não a proibição. Ele tem é que se preocupar na saúde e na educação da cidade. Fazer projetos sociais e coisas desse tipo.

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